segunda-feira, 4 de julho de 2011

Roça'n'Roll

No último feriado subimos pra Varginha Rock City na 13ª edição do Roça’n’Roll. Recomendo!
Eu, Tiziu, Bistrica e Alambique saímos na quinta logo depois do almoço, não conseguindo chegar (claro que ia começar dando errado) no camping durante o dia pra armar as barracas tranqüilamente.

 Good morning roçers!

Esse rock na roça é tipo um Wacken versão caipira e este ano foi a primeira edição que aconteceu durante todo o feriado. Antes era somente sábado. O porquê de Varginha eu não sei...dizem que lá é famoso pelo ET mas no feriado tinha pelo menos 4 lunáticos que são de São Trevas dos Campos mesmo.
Bandas como Dr. Sin, André Matos e Cathedral foram algumas que se apresentaram, além de outras nem tanto conhecidas por mim. Na verdade, só os shows não chegaram a representar o evento em si, já que a parte da zueira no camping, barzinho da roça e as desaventuranças da galera foram autênticos shows à parte.
Durante o dia o clima era agradável pra derrubar uma cerveja ou pinga/whisky/tequila (sim, a gente levou tudo isso...e bastante) no barzinho do camping, um simpático casebre que abrigava ao mesmo tempo cães sarnentos e metaleiros, além de vender pão de queijo a módicos R$0,30. Captaram? TRINTA CENTAVOS! Show. 
A parte ruim (e engraçada) foi a experiência de quase morte.
Estava voltando sozinho do show de sexta-feira e havia uns 300 metros pra andar no meio do pasto. Não havia luz nenhuma, apenas um poste na área do camping, que ajudava um pouco a ofuscar a visão e confundir o caminho.
Como sou campião demais, dentre as possibilidades de acertar ou errar o caminho, fiquei com a segunda e acabei saindo um pouco da trilha, percebendo isso quando afundei o meu pé num brejo (tinha um rio perto). Tentando sair do atoleiro, ao tentar me virar, o pé na lama não acompanhou e tomei a primeira queda. Que desespero. Sem enxegar nada, tentando sair, o pé afundava e se safar ficava cada vez mais difícil. Depois de cansar de cair, rolar, mergulhar e afundar naquele pântano, finalmente consegui sair, 100% molhado e enlameado. Dormir (ou pelo menos tentar) desse jeito na barraca foi outra emoção. Frio dos inferno.

 Cuidado com o caminho de volta...

Passando a régua, mesmo quase tendo morrido, o Roça’n”Roll foi nota dez! Ficar 3 dias escutando metal all-the-time, sem tomar banho e escovar os dentes (fui perceber que tinha esquecido minha escova de dentes no sábado, acontece...), bebendo com os camaradas e sem preocupação nenhuma dá uma arejada legal nas idéias.
Pra fechar, uma música massa de uma banda foda:




PS: lá no Roça não teve a palhinha do Silvio Luis. Que pena.

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