domingo, 20 de novembro de 2011

O preço do amanhã

Ontem fui assistir esse sci-fi. Muito fera e recomendo.
No roteiro, um mundo onde conseguiu-se isolar o gene do envelhecimento, sendo que aos 25 anos você não fica mais velho, porém tem apenas mais um ano de vida, mostrado numa ampulheta high-tech sob a pele. O tempo vira moeda de troca. Trabalham, comem, roubam e vivem em função do tempo. Quem é rico vive mais. Quem não tem condições vai pro saco, evitando-se assim a superpopulação do planeta. Segue o trailer:

Não fomos feitos pra viver pra sempre...
Sem entrar muito em detalhe sobre o que se passa, o estilo robinhoodiano moderno, a crítica a Wall Street e a intolerância e egoísmo das pessoas passam mensagens interessantes.
Eu tenho a sensação de que o mundo está piorando. Tudo na história foi cíclico e nunca houve um sistema que convergisse para uma situação de equilíbrio. Para se construir algo novo, temos que destruir o que já existe.
Vi essa entrevista do Eduardo Galeano (gênio) onde ele consegue falar da bagunça atual de forma simples e natural.

Vivemos num mundo ao contrário?
Não acho que seja complicado enxergar isso, mas nem todos conseguem.
"It seems that our brave new world is becoming less tolerant, spiritual and educated than it ever was when I was young." (Lemmy Kilmister)
Se ele tá falando, e pra parar pra pensar mesmo.

Um comentário:

  1. Engraçado é que a realidade, entre ricos e pobres, vem se mostrando contrária ao que o filme prega....Hoje os ricos têm apenas um filho e os pobres têm vários, dito isto, supostamente as famílias ricas se acabarão mais cedo que as pobres. Embora os ricos tenham mais recursos para sobreviver melhor, os pobres são maioria..acho que nào vai sobrar ninguém..rs

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