quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vai entender...

Futebol é religião e isso não se discute. Gosto de pegar exemplos das quatro linhas e comparar com a nossa realidade.
Fiquei assustado com o tamanho da pança do Adriano. A foto do lado do Ronaldo parece que foi tirada numa sessão do vigilantes do peso. Não é à toa que o diário Hermano caiu matando a pau:

 dupla de peso...

Nada contra o Corinthians (na verdade, tudo....mas deixa pra lá), o fato é que isso mostra um pouco do valor do nosso povo. O cara pra ser ídolo tem que ser FODA (?). E só.
Beber, andar com traveco, viver na balada, ser gordo (pra quem vive da bola...) não pega nada. Balançando a rede tá tudo certo.
Veja o Rogério Ceni, por exemplo (não é porque sou sãopaulino mas ilustra bem isso). O cara ficou a vida toda no São Paulo, coisa impossível difícil hoje em dia. Soube esperar sua hora (ficou um tempão na reserva) e antes de cobrar a primeira falta em um jogo, já tinha treinado ao menos quinze mil chutes de bola parada. Sabe falar, nunca foi visto fazendo bagunça e dentro de campo é uma referência pro time. É profissional.
Com tudo isso, ganhou a fama de “chato”. Vai entender.
Só pode ser coisa de brasileiro mesmo, idolatrar a figura do anti-herói. Tem que ter malandragem, levar vantagem em tudo. Lei de Gerson!

exemplo de “o cara” para o brasileiro

É por isso que Tiriricas, Lulinhas, Frank Aguiar, Clodovil e toda turminha da pizza deita e rola e o país tá na merda.
Foi mal o desabafo, às vezes acordo de saco cheio mesmo.
Pra fechar, o que pra mim significa "o cara":

Aí sim!

E sábadão tamo lá!
"The chase is better than the catch" (Lemmy Kilmister)

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