domingo, 26 de dezembro de 2010

Férias (lá pro fim do mundo)

Chegou. Nem é muito, mas juntando com as festas de fim de ano são vários dias sem trabalho. Já dá pra curtir.

 alegria!

Engraçado quando encontro o pessoal por aí e todo mundo fala “nossa, você está sempre viajando...!” Mentira. Tenho 30 dias por ano igual todo mundo (corridos, e não “úteis” como na Alemanha). E viajar trabalhando também não conta.

Estou indo pra Patagônia e Terra do Fogo (depois de lá só tem a Antártida!). Ouvi dizer que está friozinho (embora pouco provável abaixo de zero). Se quiser fazer este esquema, tem que ser agora no "verão". Não que seja quente, mas é menos frio, capisce?

 Dizem que com sorte consigo encontrar um desses!

No mochilão: calça, jaqueta impermeável, 3 meias, 3 cuecas, 3 camisetas, cirolão, bermuda(?!), toalha, saco de dormir, barraca, fogareiro, panela e isolante térmico. E chega (Tá bom, uma havaianinha também pois não sou de ferro).

Tem dois tipos de pessoas que gostam de viagem/contato com a natureza: a que curte se enfiar no mato e não reclama de mosquito, mato, sol, frio, calor, etc e a outra que acha o máximo ver tudo pela janela de uma pousadinha ecocult 5 estrelas. Não digo que a última opção não seja boa, mas acho a primeira bem mais divertida (ainda mais com a parceria que descolei!).

Enfim, vou sumir um tempo e descansar a cabeça. Quando der, apareço.

Boa bagunça de final de ano pra todos.

Hasta luego!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Inovações para o fim do mundo – Parte 2

Recebi comentários de algumas pessoas sobre a parte 1, muitos concordando que o MBA é um câncer do mundo corporativo contemporâneo. Que bom que não estou sozinho.
Hoje vou pegar um pouco mais pesado porque o humor está sendo contaminado pelo saco cheio deste fim de ano (e minhas férias não chegam logo).
Outra coisa que está deixando o mundo com um pezinho na cova é a revista NOVA. Ah! Essa sim é a bíblia do apocalyse (e das mais moderninhas e "pra frente").
Assustei quando li uma capa dessa revista. Malaaaandro!
Já teve tempo que isso iria pra fogueira. De quebra jogariam também as moça, depois que arrancassem as unhas, claro. Há pouco tempo atrás - se um pai pegasse a filha lendo isso - a garota ia ter que morar no meretrício.
Olha o naipe das reportagens (extraídas do site):

" Nada de ser boazinha. Bancar a garota má é o segredo para colecionar homens a seus pés. Veja!"

"Casamento? Não! Morar sozinha, ter 2 amores e mais 49 coisas para fazer antes de casar"

"Sexo ao redor do planeta. Repertório erótico para promover uma festa das nações entre 4 paredes"

"Pecados para experimentar. Testar o Kama Sutra de A-Z, dominar a arte do pompoarismo, virar PhD em mastrubação e outras 4 ousadias cheias de prazer"

"O fascínio do homem casado. Quando a aliança na mão esquerda não é sinal vermelho para se envolver"

"Loucas por sexo anal. Elas provam e aprovam satisfazer o desejo número 1 dos homens"

hein...?

Sentiu o drama? Te falei...
Não sou machista, mas acho que uma diferençazinha entre nós e elas é até interessante. Abrir a porta do carro às vezes, falar que está linda e gostosa, buscar em casa, essas coisinhas... nada demais.
Acontece que agora as mulheres estão pau a pau com a gente. Descambou. Mas como diz um amigo meu, “eu nem ligo...!
Fácil entender porque casar está fora de moda (e empiricamente tem se mostrado que num dá muito certo).
O bom é que agora para um pouco com isso de “homem não presta” ou “não quer nada sério”. O homem solteiro de hoje tem que encontrar uma garota bem ponta firme que justifique sua saída do mercado. Não vou  falar que isso esteja fácil.

 gurizada, conselho do tio: se prepara!

Pior: passada a fase dos casamentos da galera, agora chegou a fase dos nascimentos.
Melhor (e engraçado): só estão nascendo mulheres!
Quero ver se chegar a minha vez e for menina (#medo).
Até lá eu si divirto com a desgraça dos amigos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Inovações para o fim do mundo

Caiu a ficha agora que faltam mais ou menos uns 2 anos pro fim do mundo!
Ainda não dei a volta ao mundo, não tive filho e não vi o curíntia ser campeão da Libertadores (hehehe)...e agora, José?
Não acho que algo parecido com o filme “2012” (ridículo) aconteça, mas não sou tão cético pra falar que o mundo vai sempre continuar como está, porque não vai mesmo. E não vou ficar falando daquele lance de mudança de magnetismo, arca de Noé, Atlântida, e blábláblá, vocês podem encontrar material suficiente por aí pra ficar lendo até 2020.
Vou contar o que realmente está acabando com o mundo na minha opinião, ransformando-o num lugar pior pra se viver.
Direto ao ponto, um dos precursores do apocalypse é o MBA.
Já peguei raiva desse negócio. A Maior Babaquice da Atualidade é fazer dinheiro e engordar a conta bancária do dono ou do acionista. Que mais? Mais nada, ora...
Epa, mas e o cliente em primeiro lugar? Não viaja, vai.
Quem nunca passou raiva com atendimento via call-center? Certeza que fizeram a conta que é melhor pagar um salário pra alguém te enrolar do que gastar dinheiro resolvendo o problema.


em que posso ajudá-lo, senhôôr?

E carro então? Jesuis. Bateram no meu mês passado (isso já dá outra história...) e tive uma semana (mesmo ficando sem o meu por 40 dias) de carro reserva.
Chamar o carro de “básico” é feio igual encoxar a mãe. Daqui a pouco banco e step vão ser opcionais. E olha que antigamente neguinho fazia carro na prancheta, sem computador e e-mail...às vezes dá vergonha de ser engenheiro.
Tudo culpa do MBA.
Mas a peãozada acha lindo. Se mata pra fazer a parada. Claro, tem exceções. Alguns têm influência, conseguem patrocínio e fazem num lugar bacana (se eu tivesse que apostar as fichas, seriam nestes).
Daqui a pouco inventam outra modinha. Assim como o inglês foi “desejável” um dia, passou a ser “necessário” e hoje é obrigatório nascer falando.
Depois escrevo mais coisas que estão matando o mundo.
Hoje é sábado e daqui a pouco estou indo tomar cerveja e tocar. De chinelo.
Tem coisa melhor?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O exame

Nem todos sabem que eu tenho os ombros zuados, acidentes com handball e jogando de goleiro. Os dois, mas o fdp mesmo é o esquerdo.

tô pior que esses aí...

Sempre enrolei pra fazer a cirurgia. Remendar a parada ainda que não seja total garantia de sucesso (90%).

Semanas atrás saiu do lugar e daí não parou mais. É deitado, dormindo, alongando, vendo TV. Chega. Vou encarar a maldita cirurgia, não agüento mais.
Sem contar que dói demais. Nussa. É de ver estrela.
Fui fazer a ressonância magnética. Como isso nunca dá pra fazer à noite, tem que sair do trabalho, essas coisas. Já no laboratório, esperando ser chamado:

- Sr. Eduardo.
- Eu! – feliz por ter sido chamado rapidinho.
- Senhôôr, está ocorrendo um problema, seu exame foi marcado como tomografia.
- E...?
- Então senhôôr, como está marcado errado e a ressonância não podemos estar encaixando, estaremos tendo um horário para seu exame apenas para daqui quinze dias, tudo bem?
- Uai, vocês se confundem, marcam o exame, estou aqui e só vou poder fazer daqui quinze dias? É isso?
- É senhôôr, a gente vai poder estar agendando só para esta data.
- Isso não está certo. - jogando um certo charme misturado com cara de dó - Não tem nada que você possa fazer? Fale com a gerente.

 veja o que você pode fazer moça, por favor...
(crédito: Bellotti)

Deu certo! Gerente tem que servir pra isso. Joga a bola quadrada e volta redonda. Que bom se fosse assim...

A melhor parte foi dormir durante a ressonância.

E que fique claro: nunca me machuquei tomando cerveja (wow man!).
 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Estágio no exterior!

Fazendo housekeeping (ou 5S pra quem prefere termo "lean") numa caixa de emails que eu tenho no yahoo e entro de seis em seis meses pra ver se tem algo de importância, me deparei com este texto que me cutucou a atenção.
Tem um certo tom nostálgico relembrar o ano que moramos na Alemanha e fomos bolsistas. A gente era muito novo, estávamos aprendendo a viver. Acho que foi o ano mais legal da minha vida. Chic demais. Antes de ir pra lá eu era bonzinho. Voltei meio bandido!
Ainda vou colocar algum causo do velho mundo. Dá pra ficar a tarde inteira tomando tereré e contando as presepadas.
Esse texto, do pai de amigo meu, é pra galerinha que estava lá. (e ainda está, vide Carleto zum Beispiel!)
Lembro direitinho deste sábado lá em Stuttgart. Tinha um monte de caixa de cerveja, tudo na sombra (alemão não bebe cerveja quente...só "à temperatura ambiente"). 
Parece que foi um outro dia desses...
Divirtam-se.
PS: adivinha quem é o protagonista da história? =P

"Andando por esse mundão afora conhecemos episódios insólitos!

Estávamos todos alegres, festejando, afinal era uma reunião de estudantes universitários, as melhores cabeças pois se estava na Alemanha.  Todos eles haviam passado por provas dificílimas de conhecimento técnico em inglês, onde milhares concorreram e apenas algumas dezenas alcançaram a esperada aprovação, tendo como recompensa um estágio de quatorze meses naquele país.

Era uma festa típica de brasileiros, com a brasileiríssima e saborosa feijoada e a tradicional e deliciosa cerveja alemã. Tá certo que alguns nada bebiam!  Mas todos, indistintamente, celebravam  aquela reunião!  A brasileirada se esbaldava, ainda mais com aquela feijoada, feita no maior capricho  pela mãe  de um dos estudantes. Todos ajudaram  trazendo cada um sua parte: seja feijão, carne e demais ingredientes, aliás, solicitados com alguns dias de antecedência. O mais difícil, acredite, parece até mentira, foi se encontrar a panela de pressão, objeto aparentemente desconhecido na terra de Goethe.  

Numa hora dessas, após algunsgoles, todos destravam a língua, inclusive os mais introvertidos. Conversa vai, conversa vem, o assunto abordado passa a ser o estágio. Todos eles cursavam engenharia em Universidades  alemãs e,  naquele período de férias,  estagiavam  na Mercedes Benz,  Bosch,  Porsche, BMW, Siemens, Audi  e outras empresas. Cada um falava  como estava  seu trabalho,  o que fazia, como era seu chefe,  com quem trabalhava, como era o relacionamento com as pessoas, as dificuldades existentes, ainda mais como se expressar corretamente,  pois nessa situação a única língua de comunicação é a alemã, sabidamente um pouco complicada, a não ser para quem a aprendeu desde criança ou, em última instância, durante os anos do primeiro e segundo graus, o que não era o caso de nenhum deles. Enfim, todos ou quase todos, manifestavam sua opinião, explicando a importância do aprendizado num país de primeiro mundo, o que isso beneficiaria a futura carreira profissional de cada um.  

Todos deveriam retornar ao nosso país para terminar suas respectivas faculdades, razão pela qual precisavam da documentação das Universidades alemãs e daquelas empresas. Foi aí que houve um certo suspense no ar! Algo que alguns, deliberadamente,  provocaram com o propósito de ouvir daquele estudante sua opinião. A totalidade deles dizia que necessitava de tais documentos!  Ele, em tom de chacota, afirmava categoricamente não carecer de papel nenhum daquele país, de nenhuma prova de que fizera estágio em empresas alemãs. Por mais que insistissem, nada   revelava, mantendo um sorriso  zombeteiro, o que intrigava mais ainda os demais.  

Por fim, um dos que sabiam o  porquê, deu com a língua nos dentes:  ele dormiu no estágio!!!   Aquilo foi como bater um pênalti no último minuto de jogo e fazer o gol!  Todos caíram na mais ruidosa gargalhada!  Aquela ampla cozinha virou uma balbúrdia!  Após algum tempo ele contou, ainda com o sorriso de prazer estampado no lábios:

- Ninguém é de ferro!  Dormi, sim! Por quê não?  Na noite anterior, durante a balada, que se prolongou até quase  raiar  o dia, tomei umas e outras, dormindo muito pouco no meu quarto!- E daí?  Conta mais,  perguntava outro. - Não sei muito porque acho que dormi um bom tempo no trabalho. Só sei que acordei com o chefe ao meu lado e vários funcionários, alguns segurando o riso, visto que eu babei e ensopei os papéis que estavam sobre a mesa.  Aí novamente a risada tomou  conta da brasileirada. Até hoje, quando lhe perguntam,  ele responde:
- Pra que papel ???"
(João de Paula  -  abr/2002)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Qual o pior lugar pra se trabalhar?

Ontem assisti a um discurso interessante sobre ambiente de trabalho.

Quem trabalha em empresa (e se for empresa de grande porte isso fica mais evidente) sabe que muitas vezes menos importa o que você faz, mas muito do que você fala e aparenta. Resultados não são proporcionais ao tempo que você fica no escritório, ao menos para quem trabalha mais com criação. Se você é um peão que trabalha estilo "moedor de carne", com neguinho controlando até seu tempo de ir ao banheiro, isso não funciona pra você meu amigo. Para por aqui e volta pra enxada.

De certa maneira, o vídeo a seguir retrata um pouco desta hipocrisia corporativa mostrando que o pior lugar do mundo pra se trabalhar é o próprio escritório. Clique aqui.

Chic né?

Aproveitando, o final do ano ta chegando e aqui vai um texto interessante sobre como se comportar na comemoração de final de ano da empresa. Dê risada num primeiro instante mas depois se conforme pois é a mais pura verdade.

Por último, quem curte um esquema hardcore, fica esta dica: como enrolar seu chefe e progredir na empresa. Só ouvi uma entrevista do autor, portanto ainda não tenho uma opinião sobre o livro. Se você souber de algo, me conta.

O melhor de todos, le gran finale, A chutada de balde, é comprar uma Kombi e rodar a América do Sul tocando violão. Interessados, falem comigo.

 tem as moral...?

E por hoje é só.

Abraços

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tempero Preguiçoso

Quem me conhece sabe que me enveredo pros lados da cozinha, apesar de saber que lá é lugar de mulher. (rá!)

Ontem rolou um churrasquinho em casa e fiz um tempero pra carne que inventei já faz um tempinho. Anota: numa vasilha, é só colocar cerveja, mostarda e sal. Simples.

Fica show. A carne seca menos. Tinha uma alcatra ontem que ficou diliça.

 pobre também é fio de deus, uai
Issaí gente.

Bora que hoje é sexta.

abraços

Sinuca High-tech

Hoje o papo é esporte! (e vou entrar de sola)
Nada de futebol, rinha de galo, truco ou campeonato de cuspe. Tô falando de coisa de macho.
Não é bem disso que to falando... 
(Créditos: campeonato gaúcho de lutinha)

O advento desta modalidade que vou te contar finalmente separou os homens dos meninos. Quem já jogou, sabe: ganhar pode não ser bom, mas perder certamente é muito pior.
Estamos falando dela. Sinuca high-tech.

A regra é simples: quando alguém mata uma bola, os oponentes pagam. Matou a branca, bola adversária ou fez qualquer outra cagada, você e seu parceiro (se houver) pagam. E por “pagar” entenda virar um copo americano de breja na risquinha:
Um atrás do outro vai machucando o figo...

Por razões obvias, não publicarei vídeos mostrando a prática. (Garanto: são engraçadíssimos)
Hoje em dia não pratico mais, num guento! Porém era bem divertido pegar uma segunda-feira qualquer à noite e ir pro bar...old times...

QG da galera...
(créditos: Maísa)

Dica importante: é comum a cerveja “voltar” algumas vezes (pode ser que ainda volte gelada!), coisa mánormal do mundo. E não deixem o pangaré desmaiar dormir de barriga pra cima pra não afogar. Vira de lado pelo menos e joga uma pá de cal.
Outra dica é, logo depois de pagar (e pode ser mais de um copo), "vede" a boca usando a mão ou dedos.

Abaixo um biotipo adequado ao esporte:
minha nossa...


Bom galera, é isso. Depois compartilhem a experiência de vocês!
Queremos sinuca high-tech no rio 2016!
E bora pro buteco!