domingo, 20 de novembro de 2011

O preço do amanhã

Ontem fui assistir esse sci-fi. Muito fera e recomendo.
No roteiro, um mundo onde conseguiu-se isolar o gene do envelhecimento, sendo que aos 25 anos você não fica mais velho, porém tem apenas mais um ano de vida, mostrado numa ampulheta high-tech sob a pele. O tempo vira moeda de troca. Trabalham, comem, roubam e vivem em função do tempo. Quem é rico vive mais. Quem não tem condições vai pro saco, evitando-se assim a superpopulação do planeta. Segue o trailer:

Não fomos feitos pra viver pra sempre...
Sem entrar muito em detalhe sobre o que se passa, o estilo robinhoodiano moderno, a crítica a Wall Street e a intolerância e egoísmo das pessoas passam mensagens interessantes.
Eu tenho a sensação de que o mundo está piorando. Tudo na história foi cíclico e nunca houve um sistema que convergisse para uma situação de equilíbrio. Para se construir algo novo, temos que destruir o que já existe.
Vi essa entrevista do Eduardo Galeano (gênio) onde ele consegue falar da bagunça atual de forma simples e natural.

Vivemos num mundo ao contrário?
Não acho que seja complicado enxergar isso, mas nem todos conseguem.
"It seems that our brave new world is becoming less tolerant, spiritual and educated than it ever was when I was young." (Lemmy Kilmister)
Se ele tá falando, e pra parar pra pensar mesmo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Destinación Colômbia!

“Que porra você vai fazer na Colômbia???”
Isso foi o que eu mais ouvi depois do típico “jajá estou de férias e indo pra Colômbia...”
Os únicos otários brothers que toparam a trip foram o Rob Marini e o Thiago Guinzani, parceiraços.

los tres amigos...

Encontramos todo o tipo de gente, europeu, americano, australiano, etc etc, viajando a 3, 4 meses....1 ano... mais uma vez percebo que os filhos da pátria canarinho viajam muito pouco...
A Colômbia é um país muito bacana. Começando pelo clima. Dá pra escolher. Bogotá faz frio. Se quiser um clima mais ameno, vá a Medellín. Cartagena, na costa caribenha é a colônia de férias do capeta. Como lá fica mais ou menos na linha do Equador, ou sejE, não há verão ou inverno, a temperatura é meio que guiada pela altitude.
Decidimos começar nossa viagem por Bogotá, cidade grande, trocentos milhões (mijônes! haha) de habitantes, museu do ouro (do roubo), Monserrate...nada tão mais impressionante pra quem conhece São Paulo. Destaque do lugar, por unanimidade, Andrés Carne de Res. Tem que ir pra ver. Difícil explicar.
De Bogotá city fomos a Cartagena (deveria se chamar CartaHELL). Já tinha passado calor na vida, mas nada igual ao que vi lá. O calor incomodou tanto que resolvemos abortar 4 dias de Cartagena e ir pra Cali (planejamento 100%).

vida mansa...

Apesar do clima, Cartagena é sensacional. Foram construídas muralhas pra proteger a cidade, no tempo que ainda era colônia espanhola. Naquela época o pau comia solto. Antes mesmo dos espanhóis chegarem, a indiada que morava lá já quebrava o pau. Interessante que quando tinha uma batalha, os vencedores comiam os mortos. Não sabia, mas a palavra “Caribe” vem da palavra “canibal”. 
Cartagena

De lá, fomos pra Cali, cidade grande e um pouco feia. Valeu a pena pelo albergue que ficamos, o zoológico e o jogo do Deportivo Cali. A nossa idéia era seguir pra Medellín, mas pra quebrar um pouco da viagem (10 horas), decidimos parar e ficar um dia em Manizales.
Cidadezinha interessante essa! Já que estávamos perto, seria uma boa idéia ir no Nevado El Ruiz, um vulcão de mais de 5000m, pertinho dali. Teria sido legal, mas deu crepe no dia porque tava chovendo e muito provavelmente a gente não ia conseguir ver nada. Paciência...

mongolóide típico que se encontra na rua...
 
A próxima parada foi Medellín. Lá antigamente a taxa de homicídios era altíssima por causa do tráfico de drogas, mas hoje é bem tranqüilo. Outro detalhe inusitado é que parece que você está dentro de um comercial de cabelo. A mistura de índio com espanhol ficou boa nesse sentido.
O que mais gostei foi conhecer a história do cartel e do Pablo Escobar. Naquela época existia cerca de um milhão (gente pra caralho!) de pessoas envolvidas com o cartel. É mole? Neguinho colocava bomba em avião civil pra matar UMA pessoa que estava a bordo. Sinistro.
Fizemos um passeio que você vai até à casa do irmão do Pablo, encontra com o cara, toma um café e escuta umas estórias. Ele está meio surdo e com os olhos um pouco zuados de uma carta bomba que recebeu. E adivinha o que ele é? Engenheiro. Chegou a fazer até submarino pra ajudar o irmão a enviar droga via marítima.

Yo y Roberto!

Em segundo lugar foi o albergue. Recomendo! Tiger Paw hostel. Vende uma cerveja artesanal no lugar (3 Cordilleras, de Medellín mesmo). As chicas que tomam conta do lugar são bem simpáticas e não deram muita bola de ter que toda hora deixar o que estavam fazendo pra servir copão de chopp pra gente...hehehe. O mais legal era todo o bar em dobro das nove às dez da noite. Na última noite a gente pediu 8 cervejas faltando 5 minutos pra acabar...eu o Robinho ficamos com uma fila de copão de cerva pra beber. E demorou duas horas. Mas a cerveja é tão chic que mesmo quente, vai fácil.
Fim das contas, saldo positivo (tirando o bolso e fígado) na terra de Pablo Escobar, cocaína, Botero, Sharika e Valderrama. Às vezes vamos pra tão longe e ignoramos quanta coisa legal pode ter logo ali ao lado....
Hasta luego!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Lá no interiÔr

Esse blog já tá criando teia de aranha. Credo.
Estou com o ombro operado. Daí o fato de não escrever. Aliás até já falei disso aqui...faz uns dias que ganhei uns pinos de titânio (acho que agora devo estar valendo alguma coisa, certo?).

olha o estrago...

Pois bem...como é cumpricado ter só um braço (e digitar só com uma mão!). Mãe e namorada nessas horas ajudaram muito.
Pra não ficar tão chateado, meu alento foi um camarada que caiu numa fogueira (?) e queimou os dois braços, ficando com as duas mãos enfaixadas e inutilizáveis. Bunito né? Até pra limpar a bunda ele precisa da ajuda da mãe...tadinho.
Enfim, to tentando me acostumar com essa vida de semi-aleijado e ficar parado (coisa que não consigo).
Logo depois da cirurgia, fiquei uns dias em Black River. Cidadezinha da boa essa....no inverno então, delícia. Bem diferente da colônia de férias do capeta que ela vira quando ta calor...
Eu sei que sou caipira mesmo. Não escondo. E gosto de lá.
Foi numa manhã dessas (uma terça-feira acho) que acordei, enchi uma xícara com o café da mãe e saí no portão pra encontrá-la, ela estava aguando as plantas e lavando a calçada.

“Bom dia mãe!”

“Bom dia meu querido!”

(Já perceberam que certos “bom dias” realmente deixam nosso dia melhor?)

E ali fiquei. Parado, de bermuda e chinelo, experimentando um solzinho tímido de inverno. 
Dois minutos se passaram e apareceu um tiozinho na minha frente, com um espelho na mão. Como se eu fosse seu amigo, chegou falando do espelho, que conseguiu numa construção “lá na rua de baixo” e que a dona da obra, uma advogada muito gente fina, deu autorização pra ele pegar algumas coisas pois uma parede ia ser derrubada etc e tal. Fiquei sabendo que ele teve herpes no rosto e que foi difícil curar. Até a feição dos médicos perante o caso ele descreveu. Ofereceu-me um elástico de exercício pro ombro, pra quando eu puder movimentá-lo novamente, pra passar na casa dele e pegar a parada. E se não estivesse lá, era só conversar com sua mãe. Mas pra não chegar perto do almoço, pois o café não estaria fresco, ou corria até mesmo o risco de não ter café.

Assim fiquei alguns minutos, sem dizer uma palavra praquele cara que acabava de conhecer e já era meu amigo.
Achei o máximo suas histórias e fiquei pensando no fato das pessoas não se importarem umas com as outras e como o mundo seria um lugar bem melhor se apenas acontecesse o contrário.
Parece simples, né?
Tem coisas que só acontece no interior mesmo...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Roça'n'Roll

No último feriado subimos pra Varginha Rock City na 13ª edição do Roça’n’Roll. Recomendo!
Eu, Tiziu, Bistrica e Alambique saímos na quinta logo depois do almoço, não conseguindo chegar (claro que ia começar dando errado) no camping durante o dia pra armar as barracas tranqüilamente.

 Good morning roçers!

Esse rock na roça é tipo um Wacken versão caipira e este ano foi a primeira edição que aconteceu durante todo o feriado. Antes era somente sábado. O porquê de Varginha eu não sei...dizem que lá é famoso pelo ET mas no feriado tinha pelo menos 4 lunáticos que são de São Trevas dos Campos mesmo.
Bandas como Dr. Sin, André Matos e Cathedral foram algumas que se apresentaram, além de outras nem tanto conhecidas por mim. Na verdade, só os shows não chegaram a representar o evento em si, já que a parte da zueira no camping, barzinho da roça e as desaventuranças da galera foram autênticos shows à parte.
Durante o dia o clima era agradável pra derrubar uma cerveja ou pinga/whisky/tequila (sim, a gente levou tudo isso...e bastante) no barzinho do camping, um simpático casebre que abrigava ao mesmo tempo cães sarnentos e metaleiros, além de vender pão de queijo a módicos R$0,30. Captaram? TRINTA CENTAVOS! Show. 
A parte ruim (e engraçada) foi a experiência de quase morte.
Estava voltando sozinho do show de sexta-feira e havia uns 300 metros pra andar no meio do pasto. Não havia luz nenhuma, apenas um poste na área do camping, que ajudava um pouco a ofuscar a visão e confundir o caminho.
Como sou campião demais, dentre as possibilidades de acertar ou errar o caminho, fiquei com a segunda e acabei saindo um pouco da trilha, percebendo isso quando afundei o meu pé num brejo (tinha um rio perto). Tentando sair do atoleiro, ao tentar me virar, o pé na lama não acompanhou e tomei a primeira queda. Que desespero. Sem enxegar nada, tentando sair, o pé afundava e se safar ficava cada vez mais difícil. Depois de cansar de cair, rolar, mergulhar e afundar naquele pântano, finalmente consegui sair, 100% molhado e enlameado. Dormir (ou pelo menos tentar) desse jeito na barraca foi outra emoção. Frio dos inferno.

 Cuidado com o caminho de volta...

Passando a régua, mesmo quase tendo morrido, o Roça’n”Roll foi nota dez! Ficar 3 dias escutando metal all-the-time, sem tomar banho e escovar os dentes (fui perceber que tinha esquecido minha escova de dentes no sábado, acontece...), bebendo com os camaradas e sem preocupação nenhuma dá uma arejada legal nas idéias.
Pra fechar, uma música massa de uma banda foda:




PS: lá no Roça não teve a palhinha do Silvio Luis. Que pena.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Penso, logo insisto

Encarar a segundona braba já é cruel quando estou bem. Doente então, judia.
Eu até pensei em escutar o “você tem certeza disso?”, mas era tarde demais...cachoeira é difícil de resistir....


 Bão (e gelado) dimais...

Capricorniano já é teimoso por natureza (ô racinha!) e eu não fugi da regra, certo? Agora agüenta e não reclama.
Mas essa teimosia ou obstinação (que na verdade são a mesma coisa, só que uma é boa e a outra ruim...hehe) sempre me fez ir atrás do que acho que é certo, batendo a cabeça muitas vezes. Por outro lado devo a ela o que ganhei até hoje. Fair enough...

No fim das contas essa gripe nem de longe acaba deixando esse dia menos espetacular, tudo valeu muito a pena.

Só um pouco de vitamina C e chá e logo mais tô pronto pra molhar a cabelera na água gelada de novo...

Simples.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Idéias, criatividade e brincar de ser deus

Esse frio tá foda. Queria um chuveiro que me lavasse sem me molhar e um banheiro menos gelado. Como?
Até onde posso seguir fazendo o que realmente importa? (no bom e velho érreagaês, “fazendo a diferença?”)
Hoje em dia ouço falar muito em inovar, ousar, etc e vejo exatamente o contrário...pessoas quadradas vivendo no seu mundinho cartesiano.
Outro dia parei pra observar as crianças. Como são feras! Na infância nem precisamos de álcool (ou qualquer coisa de sua preferência) pra dar uma lubrificada nas idéias. Acho fantástico quando elas simplesmente não aceitam o “não” como resposta (talvez quando for a minha vez de ser questionado eu não me empolgue tanto assim, vai saber).
E à medida que elas vão crescendo, a gente MATA toda essa criatividade (que um dia também já existiu em nós) ensinando todos os porquês e que um mais um vai ser sempre dois. Na escola aprendem que as coisas têm uma só resposta (aquela que fica no final do livro) e ponto. Pra mim isso é ainda mais evidente pelo fato de ser engenheiro (eu sei, ninguém é perfeito), porque vivi num ambiente mais quadrado ainda. Mas acho que nem fiquei tão zuado depois disso, pois acreditem, com curso sinistro do jeito que é e a escassez de mulher na turma somada à quantidade de criaturas amigos bizarros certamente tinha que resultar em terapia (ainda não precisei).
Com tudo isso, chega a ser, no mínimo, contraditório ser cobrado pra fazer diferente. Tô errado? (ou tá tudo errado???)
Agora, olha só este tiozinho. Seu nome é Theo Jansen, um holandês de sessenta e poucos anos. Sobre sua ocupação, ele mesmo diz: “eu tento criar novas formas de vida. Isso me ocupa 24h por dia”.



"The walls between art and engineering exist only in our minds."

Num primeiro momento, você pode até pensar “esse cara tá de brincadeira” ou “pra que fazer isso?”.
É justamente com essa liberdade de pensamento e propósito que essas pessoas podem influenciar o que existe ao seu redor. Leonardo da Vinci criou um monte de coisa que estavam ainda longe de existir na época. A cabeça dessas pessoas é livre. Tem sonhos, como as crianças.
Essa é a quebra de paradigma que extrapola a falta de conteúdo e o modismo de falar “vamos inovar”, é o agir fora da caixa e realmente transformar o mundo para que este nos sirva, e não o contrário.
Será que conseguimos ser um pouco assim? Fazer o outro caminho depois do trabalho, uma coisa nova no fim de semana, tomar café com a mão esquerda, ler o capítulo 3 primeiro e depois começar o livro desde o início, trocar um velho hábito por um novo e melhor. Enfim, desatrofiar e desafiar as nossas idéias.
O mundo hoje precisa de menos gênios e mais loucos.
Portanto, sem cortar as asinhas da geração que irá cuidar da gente, ok?
Ta bom, hoje acordei meio viajandão. Normal.
Bon weekend!

PS: Theo Jansen também participou de uma palestra no TED. Lá tem muito material e idéia bacana. Boa pedida pra esses dias de bastante vinho e cobertor. Ficadica.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Marketing fera

Não deixei o blog empoeirado esses dias porque achei que o mundo ia acabar (bando de crente burro), mas porque simplesmente às vezes não dá e ponto. Trabalho, cerveja, estudo, futebol, música e um pouco de vadiagem tomam um tempinho.
Recebi uma mensagem de uma pessoinha ímpar esses dias dizendo “seu blog ta necessitando de um post polemico/machista hein, to querendo rir um pouquinho, faz tempo que você não escreve...”
Não interpretei como EU sendo machista, mas sim como o machismo existindo continua ou intermitentemente no mundo, assim como sua vertente oposta ou qualquer outra além destas.
Curiosamente recebi esses dias este anúncio de um condomínio, desses que deve ser pra mais de R$5k o metro quadrado:

WTF...?

Acho que a idéia desse anúncio foi de um homem. Não botando em cheque a capacidade dos marketeiros, mas de fato a mulher influencia muito mais o homem em decisões sobre onde morar, quais móveis comprar, as cores, pisos e como preparar aquele quarto de hóspede (que você imaginou colocar seus instrumentos e um home theater) para a visita da mãe dela, que deve acontecer uma ou duas vezes no ano (se deus quiser, não mais do que isso).
Não acho errado a mulher ficar em casa, e desde que algumas revoltadinhas mal-comidas resolveram queimar os sutiãs na rua, elas começaram achar que podem também abraçar o mundo. Querem estudar, trabalhar, fazer carreira, ser mãe e educar os filhos. É um puta trampo, sendo que este geralmente acompanha crises e xiliques. Não preciso falar em quem colocam a culpa, certo?
Mas a mensagem vai além disso. Não diz respeito à mulher trabalhar fora ou ser dona-de-casa (que aliás é uma responsa e tanto), nem sequer machismo ou feminismo, e sim à essa irrefutável (e crescente) influência feminina.
Antigamente era diferente. A palavra era nossa e ponto final.
Só que então juntaram-se sutiãs queimados, Lei Maria da Penha e um certo mimo excessivo na educação das garotas. E sabendo disso, somos coniventes e assistimos de braços cruzados.
Melhor assim, dá muito mais trabalho ficar discutindo com elas.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Um pouco da banda

Tá certo que a banda não está de vento em popa como todos gostariam, mas é um pouco complicado mesmo alinhar a vida pessoal dos quatro (eu, tati, brunão e isoni) com trabalho, férias, finais de semana, estudos, etc. Em junho as coisas melhoram, teremos os dias da semana. Banda não é brincadeirinha e minhas experiências anteriores corroboram o fato. Todos precisam falar a mesma língua...
No final de semana fomos tocar em Caçapava numa baladinha nova, muito legal fazer som e ainda estar no meio de um monte de amigos! Sem contar que uma cerveja ou outra antes de começar dá uma animada, mas quando acaba a gente ta zero novamente e a galera tudo doida, quase rasgando dinheiro. (cadê o botãozinho “Furlan curtiu isso”?)


Num é lá essas coisas mas a gente se diverte

Os piores (e mais engraçados) momentos vou deixar pra lá, pois incinera ainda mais o filme dos camaradas. (do palco rola uma visão legal das presepadas e galhofas dos caras!)
No mais, como diria o brother do Rob, tocar é igual andar de bicicleta: é massa!

“I went to my friend's house one day, and he had an electric guitar he had just bought with a tiny little amp. I turned the volume up to 10 and I hit one chord, and I said: I'm in love.” (Ace Frehley)